quinta-feira, 8 de maio de 2014

Em Camaragibe é resistência e greve

Após um dia de muita confusão por conta de confronto entre populares e polícia nas ruas da cidade, agora é a vez dos servidores municipais de enfrentarem a prefeitura em defesa de seus direitos



Na manhã desta quinta-feira, o auditório dos servidores, na sede do SISEMCg, lotou de servidores da saúde, administrativo, educação e guarda, para aprovar a deliberação de greve por tempo indeterminado, que irá iniciar na próxima terça (13). O funcionalismo avaliou em assembleia não haver mais o que esperar da parte da gestão Jorge Alexandre, em Camaragibe e optou por radicalizar contra o que chamaram de política do arrocho.

Apesar de muita chuva o comparecimento foi grande e garantiu a legitimidade da aprovação do movimento grevista, que visa questionar o governo pelo não reajuste salarial do ano de 2014, pelo não cumprimento das leis municipais que respondem sobre o PCCV e PCRM, além do Plano de Cargos da Cootrim e o corte em benefícios salariais.

Segundo a direção do sindicato “a greve se faz necessária e terá um papel fundamental para garantir à saída desse estado de inércia e intransigência do governo Jorge Alexandre. Essa será uma greve de ocupação e nosso expediente será dado dentro do prédio da prefeitura”.

A greve abrange escolas municipais, diversos serviços de saúde, no hospital e maternidade, postos de saúde e atendimentos de Agentes Comunitários de Saúde, além da Guarda Municipal e o trânsito que é municipalizado.

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