quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SISEMCg avalia atuação em 2013 e planeja 2014

Em assembleia realizada na sede do sindicato, no inicio da semana, direção e base sindical debateram as ações e lutas que estiveram na pauta dos servidores de Camaragibe em 2013. Concluíram que o ano que se encerra trouxe um legado de mínimas manutenções das atuais conquistas, porém que no próximo período serão alvos de novos ataques, por tanto, não pode estar cogitado “baixar a guarda”, frente ao governo Jorge Alexandre.

A luta pela implantação dos Planos de Carreira, seja da educação, geral e Cootrim, continua em pauta. Somada as novas demandas que surgirão nesse acumulo, já que quase nada da pauta de reivindicações de 2013 avançou por parte da prefeitura. Porém, uma coisa não há de se negar para vida sindical dos servidores da cidade, o sindicato esteve presente e não faltarem cenas de embates e lutas, com a corajosa participação de muitos atores da base. Ocupação da Câmara de Vereadores, da sede da prefeitura, carreatas da educação e saúde e tantas outras mobilizações que podem ter frutos significativos, se o envolvimento da categoria no ano que vem for maior. E foi essa reflexão que balizou o planejamento de 2014, durante a assembleia.

Os servidores definiram por deixar ao sindicato a responsabilidade de elaborar a pauta de reivindicações do próximo ano, onde antes de ser entregue as secretarias da prefeitura, será submetida à aprovação de uma nova assembleia. Após, a diretoria apresentou para a base a necessidade de composição de uma representação para constituição do Conselho Municipal de Educação, abrindo aos que quisessem participar. E no final, houve a exposição de uma mensagem natalina para os presentes.  



sábado, 14 de dezembro de 2013

SISEMCg participa de manifestação contra a municipalização das escolas estaduais

Na manhã do dia 13 de dezembro, na Rua Eliza Cabral, estudantes, professores e entidades sindicais, se mobilizaram em uma manifestação contra o repasse das escolas aos municípios, que já expõem toda dificuldade em dar conta da rede de educação atual e no que depender do estado, terá de agregar uma demanda ainda maior. Entre as entidades sindicais, marcaram presença o SINTEPE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) e o SISEMCg.

Como política para educação o governo do estado tem reservado o pior dos destinos para muitas escolas da rede estadual de ensino. Em detrimento ao programa de escolas de tempo integral, o governo Eduardo Campos, visa repassar para responsabilidade dos municípios, a administração e a manutenção financeiro das escolas que tem em sua grade curricular o ensino fundamental, em Camaragibe, dentre as selecionadas esta a Escola Joaquim Amazonas.

Com uma oficina de percussão, carro de som e muita disposição, os presentes expuseram publicamente os riscos da municipalização. Após, uma comissão foi montada para seguir até a prefeitura para uma reunião com o Secretário de Educação, visando questionar qual seria a posição da prefeitura sobre a questão. Na ocasião, o secretário da pasta afirmou que em detrimento da atual demanda da educação na cidade, não é de interesse do governo municipal a aceitação do repasse, ficando a secretaria responsável por elaborar um informativo público, para exposição nas escolas, da posição oficial da prefeitura. O secretário confirmou também a realização de uma reunião com o prefeito, visando reforças aos envolvidos o intuito do poder executivo em não aceitar a reposição das unidades escolares.