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Veículo eletrônico de informação do Sindicato dos Servidores Municipais de Camaragibe
quinta-feira, 5 de junho de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Comissão sindical se reúne com prefeitura
Durante todo o dia uma comissão formada pelos servidores de
Camaragibe esteve reunida com uma representação do governo municipal, incluindo
o prefeito Jorge Alexandre. Além do gestor da cidade estavam as secretarias de
Casa Civil, Administração e Finanças, Educação, além da Procuradoria Municipal.
Na pauta discutida e defendida pela comissão sindical constavam assuntos relativos
às categorias lotadas na pasta administrativa e da educação.
Sobre a Lei 505, que trata do Plano de Cargos e Vencimentos
Geral o entendimento unanime foi de que deve ser formada a comissão de analise
para o enquadramento horizontal e a portaria nominando essa comissão será
divulgada na próxima segunda-feira. A primeira reunião será na terça, onde o sindicato
já pleiteia a definição do prazo para os servidores entregarem a documentação,
que visa o enquadramento por titulação.
Após, iniciaram os debates sobre as pautas da educação,
entre elas o não pagamento integral das acumulações dos professores, o
descumprimento da Lei 455, sobre o não pagamento do acréscimo salarial por
desempenho de função, para os gestores das escolas e a aplicabilidade do PCRM,
Lei 508.
Sobre as acumulações e o acréscimo por desempenho de função,
a Progem que teve seu quadro renovado, solicitou por realizar uma analise
quanto à viabilidade jurídica e até 30 de maio dará um parecer. Quanto o PCRM,
mesmo estando a lei submetida à apreciação da justiça, a aplicabilidade assim
com o acréscimo das faixas de 3% para 5%, ficou de ser estipulado até o dia 27,
às 15h, em uma reunião especifica para tratar desse assunto na prefeitura.
Tratou-se ainda sobre as condições de trabalho, no que se
refere à infraestrutura e a falta de material de expediente nas escolas, onde a
prefeitura encaminhará oficio as unidades solicitando das gestões um parecer
para tratar da solução. Observou-se ainda o déficit de contingente da Guarda
Municipal nas escolas e a falta de fardamentos escolares, onde a Secretária de
Educação apresentou debilidades administrativas, mas que estão sendo tratados e
serão alvo de retorno para o sindicato até a próxima semana.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
2 dias de greve. Mas com força o suficiente para fazer a prefeitura ceder
Na última terça-feira, 13 de maio, aniversário de Camaragibe,
os servidores municipais entraram em greve, conforme deliberação da assembleia,
na semana anterior. Uma greve em que segundo a orientação da direção sindical,
se deu com o caráter de ocupação e o expediente foi dado dentro da prefeitura.
Guardas, Técnicos de Enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde, Professores, Auxiliares
Administrativos, etc. compareceram com força para reivindicar do governo Jorge
Alexandre, a pauta de reivindicações que desde o início da gestão tucana vem
sendo negligenciada.
Com cobertura completa da imprensa, rádio, portais de notícia,
TV’s, os servidores mostraram força na mobilização e colocaram o governo contra
a parede. A exigência se fez pela implementação do reajuste salarial, negado
nos anos de 2013 e 2014, mais a aplicação imediata dos Planos de Carreiras das
diversas categorias.
Tanto no primeiro, quanto no segundo dia de paralisação, a
disposição do movimento se apresentou ao ponto de fechar por diversas vezes a
Rua Belmino Correia, em frente à prefeitura, bloqueando o trânsito. Encurralado, Jorge Alexandre teve de receber os grevistas e durante a negociação
viu que o clima não era de revolta. Chegou há pedir 30 dias para avaliação das
reivindicações o que foi rechaçado pelos trabalhadores e não teve alternativa
se não ceder.
O prefeito anunciou o reajuste de 6,7% nos salários dos
servidores, a partir de maio e a formação de comissões para tocar a aplicação das leis 504 – 505 –
506 e 508. Com essa sinalização, em assembleia na manhã de ontem (15), os
servidores optaram por suspender a greve, porém se mantendo mobilizados em
estado de greve. O entendimento é de que “não há como confiar na gestão,
enquanto não for visualizado que de fato essas comissões irão funcionar, para
aplicação das leis imediatamente”, indaga o sindicato. O prazo que a categoria
estipula para essa avaliação é até a próxima assembleia, agendada para o dia 6
de junho, onde caso não haja avanços retomarão com a greve.
Reunião das Comissões
A
primeira reunião dessas comissões está agendada para o dia 22 de maio, estarão
compondo a mesa, além do sindicato, as secretarias de Administração e Educação.
Na pauta, o debate se dará pelo comprimento integral da lei 508, enquadramento
por 5% entre as faixas da carreira e titulação; cumprimento das leis 504, 505 e
506, com enquadramento horizontal, pagamento da insalubridade, gratificação de
produção para os servidores da Cootrim, Defesa Civil e outros, pagamento de
férias e horas extras atrasadas, além da implementação de uma lei que
regulamente a concessão de Vales Transportes, incluído os servidores que moram
fora da Região Metropolitana do Recife, sendo estes entregues até o último dia
do mês. Outra demanda diz respeito à cobrança pela redução do número de Cargos
de Confiança e Contratos, pelo fortalecimento da carreira de serviço público.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Primeiro dia de greve em Camaragibe será marcado por ato na prefeitura
Com a greve aprovada na última
assembleia dos servidores públicos da cidade, na última quinta-feira (8), a
paralisação por tempo indeterminado terá início amanhã, com uma manifestação
pública na sede da prefeitura de Camaragibe, a partir das 9h. Os servidores da saúde,
administrativo, educação e guarda, prometem lotar o prédio, visando pressionar
o prefeito Jorge Alexandre pelo atendimento das pautas de reivindicações.
Entre as queixas, está o reajuste
anual dos servidores, que apontam não terem recebido o acréscimo salarial dos
anos de 2013 e 2014. Além do cumprimento das leis que regem os Planos de Cargos
e Carreiras das diversas categorias do funcionalismo.
A diretoria do SISEMCg, sindicato da categoria, argumenta que “não há
outra forma de se pressionar pela negociação e cumprimento das leis, visto que
desde o inicio da gestão Jorge Alexandre, buscamos um entendimento pela
aplicação das leis mas sem sucesso. Tal descumprimento já tem colocado inclusive
a prefeitura no alvo da justiça”.
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