quinta-feira, 22 de maio de 2014

Comissão sindical se reúne com prefeitura

Durante todo o dia uma comissão formada pelos servidores de Camaragibe esteve reunida com uma representação do governo municipal, incluindo o prefeito Jorge Alexandre. Além do gestor da cidade estavam as secretarias de Casa Civil, Administração e Finanças, Educação, além da Procuradoria Municipal. Na pauta discutida e defendida pela comissão sindical constavam assuntos relativos às categorias lotadas na pasta administrativa e da educação.

Sobre a Lei 505, que trata do Plano de Cargos e Vencimentos Geral o entendimento unanime foi de que deve ser formada a comissão de analise para o enquadramento horizontal e a portaria nominando essa comissão será divulgada na próxima segunda-feira. A primeira reunião será na terça, onde o sindicato já pleiteia a definição do prazo para os servidores entregarem a documentação, que visa o enquadramento por titulação.

Após, iniciaram os debates sobre as pautas da educação, entre elas o não pagamento integral das acumulações dos professores, o descumprimento da Lei 455, sobre o não pagamento do acréscimo salarial por desempenho de função, para os gestores das escolas e a aplicabilidade do PCRM, Lei 508.

Sobre as acumulações e o acréscimo por desempenho de função, a Progem que teve seu quadro renovado, solicitou por realizar uma analise quanto à viabilidade jurídica e até 30 de maio dará um parecer. Quanto o PCRM, mesmo estando a lei submetida à apreciação da justiça, a aplicabilidade assim com o acréscimo das faixas de 3% para 5%, ficou de ser estipulado até o dia 27, às 15h, em uma reunião especifica para tratar desse assunto na prefeitura.

Tratou-se ainda sobre as condições de trabalho, no que se refere à infraestrutura e a falta de material de expediente nas escolas, onde a prefeitura encaminhará oficio as unidades solicitando das gestões um parecer para tratar da solução. Observou-se ainda o déficit de contingente da Guarda Municipal nas escolas e a falta de fardamentos escolares, onde a Secretária de Educação apresentou debilidades administrativas, mas que estão sendo tratados e serão alvo de retorno para o sindicato até a próxima semana.

O próximo encontro entre prefeitura e sindicato para tratar da Guarda e da Saúde, está agendado para o dia 29 de maio. Vale ressaltar a afirmação feita pelo sindicato no início dos debates de que "o sindicato reitera a abertura pelas negociações, mas ressalta que sem avanços o indicativo da categoria é retomar o movimento de greve. O movimento paredista não se deu por encerrado, está suspenso, pois entende que mais vale a negociação política que o impasse da intransigência, que vem sendo na verdade promovida até o momento pela prefeitura".

sexta-feira, 16 de maio de 2014

2 dias de greve. Mas com força o suficiente para fazer a prefeitura ceder

Na última terça-feira, 13 de maio, aniversário de Camaragibe, os servidores municipais entraram em greve, conforme deliberação da assembleia, na semana anterior. Uma greve em que segundo a orientação da direção sindical, se deu com o caráter de ocupação e o expediente foi dado dentro da prefeitura. Guardas, Técnicos de Enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde, Professores, Auxiliares Administrativos, etc. compareceram com força para reivindicar do governo Jorge Alexandre, a pauta de reivindicações que desde o início da gestão tucana vem sendo negligenciada.

Com cobertura completa da imprensa, rádio, portais de notícia, TV’s, os servidores mostraram força na mobilização e colocaram o governo contra a parede. A exigência se fez pela implementação do reajuste salarial, negado nos anos de 2013 e 2014, mais a aplicação imediata dos Planos de Carreiras das diversas categorias.

Tanto no primeiro, quanto no segundo dia de paralisação, a disposição do movimento se apresentou ao ponto de fechar por diversas vezes a Rua Belmino Correia, em frente à prefeitura, bloqueando o trânsito. Encurralado, Jorge Alexandre teve de receber os grevistas e durante a negociação viu que o clima não era de revolta. Chegou há pedir 30 dias para avaliação das reivindicações o que foi rechaçado pelos trabalhadores e não teve alternativa se não ceder.


O prefeito anunciou o reajuste de 6,7% nos salários dos servidores, a partir de maio e a formação de comissões para tocar a aplicação das leis 504 – 505 – 506 e 508. Com essa sinalização, em assembleia na manhã de ontem (15), os servidores optaram por suspender a greve, porém se mantendo mobilizados em estado de greve. O entendimento é de que “não há como confiar na gestão, enquanto não for visualizado que de fato essas comissões irão funcionar, para aplicação das leis imediatamente”, indaga o sindicato. O prazo que a categoria estipula para essa avaliação é até a próxima assembleia, agendada para o dia 6 de junho, onde caso não haja avanços retomarão com a greve. 

Reunião das Comissões

A primeira reunião dessas comissões está agendada para o dia 22 de maio, estarão compondo a mesa, além do sindicato, as secretarias de Administração e Educação. Na pauta, o debate se dará pelo comprimento integral da lei 508, enquadramento por 5% entre as faixas da carreira e titulação; cumprimento das leis 504, 505 e 506, com enquadramento horizontal, pagamento da insalubridade, gratificação de produção para os servidores da Cootrim, Defesa Civil e outros, pagamento de férias e horas extras atrasadas, além da implementação de uma lei que regulamente a concessão de Vales Transportes, incluído os servidores que moram fora da Região Metropolitana do Recife, sendo estes entregues até o último dia do mês. Outra demanda diz respeito à cobrança pela redução do número de Cargos de Confiança e Contratos, pelo fortalecimento da carreira de serviço público.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Primeiro dia de greve em Camaragibe será marcado por ato na prefeitura

Com a greve aprovada na última assembleia dos servidores públicos da cidade, na última quinta-feira (8), a paralisação por tempo indeterminado terá início amanhã, com uma manifestação pública na sede da prefeitura de Camaragibe, a partir das 9h. Os servidores da saúde, administrativo, educação e guarda, prometem lotar o prédio, visando pressionar o prefeito Jorge Alexandre pelo atendimento das pautas de reivindicações.
Entre as queixas, está o reajuste anual dos servidores, que apontam não terem recebido o acréscimo salarial dos anos de 2013 e 2014. Além do cumprimento das leis que regem os Planos de Cargos e Carreiras das diversas categorias do funcionalismo.
A diretoria do SISEMCg, sindicato da categoria, argumenta que “não há outra forma de se pressionar pela negociação e cumprimento das leis, visto que desde o inicio da gestão Jorge Alexandre, buscamos um entendimento pela aplicação das leis mas sem sucesso. Tal descumprimento já tem colocado inclusive a prefeitura no alvo da justiça”.