sexta-feira, 25 de abril de 2014

Diretoria SISEMCg segue cobrando governo Jorge Alexandre


Esta semana a direção sindical, acompanhada pela base, reuniu-se com a prefeitura, representadas pelas secretarias de administração e saúde, para debater questões relativas aos servidores gerais e pontos específicos do funcionalismo da saúde municipal.

No que se trata do conjunto dos servidores, durante reunião com o Secretário, Braga Neto, o sindicato abordou sobre o pagamento do reajuste anual e retroativo do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimento geral. O secretário abordou que por motivos da judicialização da implementação das leis do PCCV Cootrim e Plano de Cargo e Remuneração do Magistério, não irá conceder reajuste ao conjunto dos servidores neste ano, mesmo os regidos pelo PCCV geral. Após questionado pelo sindicato quanto ao desgaste provocado por tal medida, e a possibilidade de paralisações e greve inclusive, o secretário se mostrou irredutível. Já sobre o retroativo do PCCV geral, o secretário informou que o interesse da prefeitura é em dividir o pagamento em nove vezes, o sindicato se posicionou contrário, cobrando a redução para quatro, número dos meses em atraso, depois do impasse, estabeleceu-se o novo prazo de sete meses para o pagamento.

Na reunião com os secretários de Administração e Saúde, Alexandre Ricardo, a pauta se deu sobre o PMAQ, a implantação da carga horária de 30 horas e a constituição da Comissão de acompanhamento do repasse do SUS para a cidade.

Sobre o PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica), a gestão confirmou que os recursos do programa já estão acumulados em dois anos na conta da prefeitura e que a partir de 2015, nos meses de janeiro e junho serão repassados os valores do programa para cada servidor. Quanto ao retroativo dos meses em acumulo a partir de maio começará a pagar. Já as 30 horas, uma luta dos trabalhadores da saúde pública, a secretaria de administração já realizou o levantamento do impacto financeiro da implementação, porém o gestor da pasta da saúde argumenta que planeja a convocação do número ainda necessário de concursados para iniciar a mudança da carga horária.

Por fim, tratando da constituição da comissão do SUS, o governo se mostrou desinteressado em retomar esse debate, pois se trata de maior fiscalização com os recursos que vem fundo a fundo, da União. O secretário Alexandre disse que irá analisar o que consta sobre o assunto na lei do SUS, para averiguar a metodologia da composição da comissão.        

Nenhum comentário:

Postar um comentário